O juiz Ivo Rosa, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), tinha agendado quatro dias desta semana para interrogar o ex-primeiro ministro, mas as cerca de cinco horas diárias não foram suficientes para esgotar toda a matéria que consta da acusação do processo.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates chegou hoje ao tribunal cerca das 13h30 para o quarto dia de interrogatório na fase de instrução do processo Operação Marquês e voltou a dizer que estava confiante, sem avançar mais comentários.
Sócrates, que esteve preso preventivamente e em prisão domiciliária, está acusado de 31 crimes económico-financeiros. O antigo líder socialista foi acusado pelo Ministério Público da alegada prática de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 crimes de branqueamento de capitais, nove crimes de falsificação de documento e três crimes de fraude fiscal qualificada, no âmbito da Operação Marquês.