Bebé sem rosto: Indícios de irregularidades na requisição de ecografias

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo divulgou esta sexta-feira as conclusões do inquérito à clínica Ecosado, informando que detetou irregularidades e que transmitiu esta e outras informações ao Ministério Público.

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Ana Lemos com Lusa
08/11/2019 15:16 ‧ 08/11/2019 por Ana Lemos com Lusa

País

Clínica Ecosado

O inquérito à clínica Ecosado foi espoletado após o nascimento, no final do passado mês de outubro, do bebé Rodrigo, que nasceu com várias malformações graves - nomeadamente, sem olhos, sem nariz e sem parte do crânio -, em Setúbal. E, hoje, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) revelou as conclusões desse inquérito.

Avança a RTP que a ARSLVT detetou fortes indícios de utilização irregular das requisições de exames ecográficos por parte da clínica, que terá recebido requisições apesar de não ter qualquer convenção com o Serviço Nacional Saúde (SNS).

Acontece que a mãe do bebé Rodrigo fez ecografias na clínica Ecosado com credenciais do serviço de saúde público. O que levantou a questão: como era então feito o pagamento e cobrado o dinheiro ao SNS, se não existia convenção?

Ora, o que diz o inquérito da ARSLVT, que já foi enviado para o Ministério Público para eventual procedimento criminal, é que "há fortes indícios de utilização irregular das requisições de exames ecográficos por parte da clínica Ecosado".

Segundo a investigação, a clínica Ecosado, em Setúbal, "recebeu as requisições não tendo qualquer convenção com a ARSLVT".

[Notícia em atualização]

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