Incêndio na Madeira. O "pior já passou", garante autarca
O autarca realçou o "excelente trabalho [feito] pelas forças no terreno".
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País Incêndio na Madeira
Ativo há mais de 48 horas, o incêndio na freguesia da Ponta do Pargo, concelho da Calheta, zona oeste da ilha da Madeira, continua a preocupar as corporações de bombeiros, mas o "pior já passou".
Em declarações à antena da TVI24, Carlos Teles, presidente da Câmara Municipal da Calheta, mostrou-se confiante em relação à evolução do incêndio.
A descida acentuada da temperatura na ilha permitiu aos bombeiros ter uma noite mais calma, sendo que, esta quarta-feira, a zona urbana onde ontem o fogo se concentrou está controlada. No local mantêm-se bombeiros apenas para controlar qualquer possível reacendimento.
O autarca aproveitou ainda a oportunidade para enaltecer o trabalho desenvolvido pelos operacionais que têm combatido as chamas ao longo destas 48 horas. "Souberam proteger pessoas e bens", assim como "os criadores de gado", que abundam na região fustigada. "Foi feito um excelente trabalho pelas forças no terreno", vincou.
As chamas consumiram uma grande quantidade de vegetação rasteira, de mato e ainda alguns palheiros, o que irá afetar a alimentação do gado. Para acautelar essa situação, a autarquia vai providenciar "feno para que os animais não sofram pela falta da palha".
O incêndio tem, neste momento, uma frente ativa, nas Achadas da Cruz, que está situada entre a Ponta do Pargo e Porto Moniz, e estão concentrados no teatro de operações cerca de 30 operacionais, para além da Polícia Florestal e da GNR.
Recorde-se que o incêndio teve início no sítio da Lombada Velha, às 5h16 de segunda-feira, e desde então alastrou a várias localidades da freguesia da Ponta do Pargo, em zonas de mato e floresta, aproximando-se, por vezes com perigo, de algumas residências, devido ao povoamento disperso que caracteriza a região.
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