Mais de 8 mil pessoas já assinaram uma petição pública, lançada nos últimos dias, que pede a condenação do conhecido cavaleiro tauromáquico João Moura, detido na passada quarta-feira por maus tratos a animais de companhia.
A petição é dirigida à Guarda Nacional Republicana (GNR), ao Ministério Público, à Liga Portuguesa dos Direitos do Animal e à PeTA. Nela, o grupo que tomou a iniciativa de a criar recorda que foram apreendidos ao cavaleiro 18 cães e que este, depois de ser presente a primeiro interrogatório judicial, ficou sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência.
Já o cavaleiro, em declarações ao blogue de informação taurina Farpas, disse estar tranquilo.
“Fui detido para ser ouvido pela GNR em Monforte, não fui a tribunal. Tinha lá uns cães mais magros e alguém denunciou isso, mais nada […]. Agora vão instruir o processo e vai seguir para a frente. Já prestei as minhas declarações e estou em casa tranquilo e com a consciência tranquila. Não matei ninguém, não roubei ninguém, não tratei mal os meus cães. Alguns estavam magros, mas não os tratei mal!”, garantiu João Moura.
Recorde-se que a GNR deteve, na quarta-feira, o cavaleiro e apreendeu 18 cães de raça galgo que se encontravam com sinais de subnutrição. Já esta quinta-feira, esta força militar, assim como algumas associações de defesa dos animais, divulgaram imagens dos animais visivelmente abaixo do peso aceitável.
Um dos galgos resgatados pela GNR, da herdade do cavaleiro tauromático, em Monforte, distrito de Portalegre, acabou mesmo por morrer.