Bruno de Carvalho, que liderou o Sporting entre março de 2013 e junho de 2018, é um dos 44 arguidos do processo da invasão, ocorrida em 15 de maio de 2018, e será, por pedido expresso, o último a ser ouvido pelo coletivo de juízes, presidido por Sílvia Pires.
O antigo líder dos 'leões', que após a primeira sessão do julgamento, em 18 de novembro do ano passado, foi dispensado de marcar presença em tribunal depois de ter alegado não ter carro e ter uma ocupação profissional, vai ser ouvido durante a tarde.
Bruno de Carvalho será o 21.º e último arguido depor, depois de durante a manhã de hoje serem ouvidos Eduardo Nicodemes e Ricardo Neves.
O antigo presidente do Sporting, tal como o líder da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes, conhecido como Mustafá, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos, responde, como autor moral, por 40 crimes de ameaça gravada, 19 crimes de ofensas à integridade física qualificadas e por 38 crimes de sequestro (estes 97 crimes classificados como terrorismo, puníveis com pena de prisão de dois a 10 anos ou com as penas correspondentes a cada um dos crimes, agravadas em um terço nos seus limites mínimo e máximo, se estas forem iguais ou superiores).
Os restantes 41 arguidos são acusados da coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.