"Estamos a trabalhar para que orientações da DGS cheguem às escolas"

O ministro da Educação disse hoje que a tutela continua a trabalhar para que as orientações da Direção-Geral de Saúde (DGS) sobre o novo coronavírus cheguem às escolas, sem especificar se estas têm autonomia para tomar medidas sobre eventuais casos.

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Lusa
03/03/2020 11:26 ‧ 03/03/2020 por Lusa

País

Covid-19

 

"Estamos a seguir todas as indicações DGS para apetrechar as escolas com a melhor informação. Continuamos a trabalhar para que orientações da DGS cheguem à escola", disse Tiago Brandão Rodrigues em declarações aos jornalistas no Porto, antes da Sessão de Abertura da 3.ª Conferência do Fórum Permanente para as Competências Digitais - INCoDe.2030

O ministro referiu que "a DGS tem lançado indicações muito claras em relação ao que a população tem de fazer" e "as escolas não são exceção".

"Continuaremos a trabalhar com a DGS para chegar com a melhor informação técnica e científica e informar com clareza as nossas escolas relativamente ao que fazer, como fazer e quando fazer sobre Covid-19", afirmou o governante.

Tiago Brandão Rodrigues foi questionado sobre a autonomia das escolas perante o novo coronavírus, que provoca a doença designada de Covid-19, devido ao caso de uma escola em Vieira do Minho que, na segunda-feira, mandou para casa durante uma semana dois alunos, irmãos, depois de um deles ter estado em Milão.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara, António Cardoso, disse que a escola "fez o que tinha a fazer" e elogiou o facto de não ter sido criado "um alarmismo desnecessário" junto de todos os pais.

"Não há qualquer sintoma [do novo coronavírus] nem há nada. As crianças foram aconselhadas a irem para casa uma semana, os pais aceitaram e, felizmente, tudo está a correr normalmente", acrescentou o autarca.

Em causa está a Escola Básica Domingos de Abreu, que conta com mais de 300 crianças, entre pré-primária e 1.º ciclo.

A epidemia do novo coronavírus que teve origem na China, já infetou 90.663 em todos os continentes, das quais morreram 3.124, segundo dados atualizados esta manhã pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou os dois primeiros casos de infeção em Portugal, um homem de 60 anos e outro de 33, internados em hospitais do Porto.

 

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