Covid-19: MNE reitera apelo para que se evitem viagens ao estrangeiro

O ministro Augusto Santos Silva disse hoje à Lusa que os portugueses devem evitar fazer deslocações "não essenciais" ao estrangeiro como medida de contenção contra a pandemia do novo coronavirus (Covid-19), reiterando apelos anteriores do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

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Lusa
17/03/2020 14:58 ‧ 17/03/2020 por Lusa

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Augusto Santos Silva

"Reitero o apelo porque não é possível ir buscar toda a gente a todo o lado e é preciso termos consciência disto. Isto implica comportamentos cívicos da nossa parte", disse à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros recomendando a remarcação de férias aos cidadãos que já tinham viagens marcadas.

"Os cidadãos portugueses que estão em viagem devem procurar antecipar o seu regresso e recorrer à linha de apoio que nós montamos quando precisarem do nosso apoio. Os cidadãos que estão em Portugal e que tinham férias no estrangeiro já marcadas devem renunciar a essas férias", sublinhou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros frisa que os cidadãos portugueses não devem fazer viagens ao estrangeiro que não sejam de força maior acrescentando que devem cumprir as medidas que foram adotadas nos locais onde se encontram.

"A minha recomendação é muito simples: os portugueses residentes no estrangeiro devem cumprir escrupulosamente as regras e as ordens das respetivas autoridades de saúde. Da mesma forma que nós exigimos aos estrangeiros que residem em Portugal que cumpram as ordens que já aprovamos", disse Augusto Santos Silva.

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje à Lusa que os estudantes Erasmus portugueses estão a ser contactados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros para que seja organizado o retorno a Portugal devido à pandemia de Covid-19 e que está a acompanhar a situação dos turistas e viajantes que se encontram retidos nas Filipinas, Argentina, México e Marrocos.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

A Itália com 2.158 mortos registados até segunda-feira (em 27.980 casos), a Espanha com 491 mortos (11.191 casos) e a França com 148 mortos (6.663 casos) são os países mais afetados na Europa.

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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