Além disso, os sociais-democratas querem que sejam distribuídas por estas instituições equipamentos de proteção individual que são "indispensáveis" para a segurança de todos.
"A câmara [de Matosinhos] tem de defender os matosinhenses. O que conseguir fazer deve-o fazer sem burocracias, sem andar a pedir papeis ou relatórios uma e outra vez, em vez de resolver efetivamente o problema", disse o presidente do PSD/Matosinhos, Bruno Pereira, citado em comunicado.
Esta questão foi levantada hoje pelo vereador social-democrata, Jorge Magalhães, na reunião do executivo municipal, que denunciou a ausência de realização de testes e de material de proteção, referiu.
Segundo Bruno Pereira, se a autarquia, liderada pela socialista Luísa Salgueiro, não consegue providenciar os testes tem de exigir que quem o pode fazer o faça realmente.
"O silêncio da câmara sobre esta situação é ensurdecedor e a burocracia nesta situação é irresponsabilidade", salientou.
Na nota, o social-democrata frisou que "para salvar vidas é imperioso" dotar os que estão na primeira linha de combate dos equipamentos de proteção que lhes permitam apoiar quem está dependente deles sem correr riscos desnecessários que ponham em causa a sua saúde e de todos com quem contactam.
Para salvar vidas é preciso saber quem está contaminado para saber quem precisa de cuidados médicos especiais, ressalvou.
"A população mais idosa do nosso concelho, confinada a vários lares, não pode ser abandonada à sua sorte", vincou.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 345 mortes, mais 34 do que na véspera (+10,9%), e 12.442 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 712 em relação a segunda-feira (+6%).
Dos infetados, 1.180 estão internados, 271 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 184 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.
Além disso, o Governo declarou no dia 17 de março o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.