"Esta disposição abrange profissionais que exerçam funções em hospitais e outras unidades locais de saúde, lares de idosos, forças de segurança e ordem pública, nomeadamente GNR, PSP, ANEPC e corporações de bombeiros, sitos nos concelhos limítrofes dos eixos da A23 (Abrantes - Guarda) (...)", explica, em comunicado publicado na sua página da Internet, a Globalvia.
Adianta ainda que o valor das portagens das viagens realizadas será assumido e liquidado pela Globalvia ao seu concedente.
"Deste modo, não serão debitados quaisquer valores de portagens por viagens realizadas pelos profissionais abrangidos, enquanto se mantiver declarado o estado de emergência pela pandemia da covid-19", lê-se na nota.
A empresa sublinha que, com este gesto, se quer associar a todos aqueles que, para ajudar à contenção desta pandemia, se têm de deslocar pelas autoestradas concessionadas e operadas pela Globalvia.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 290 mil são considerados curados.
Em Portugal, segundo o balanço feito na terça-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 345 mortes, mais 34 do que na véspera (+10,9%), e 12.442 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 712 em relação a segunda-feira (+6%).
Dos infetados, 1.180 estão internados, 271 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 184 doentes que já recuperaram.