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Câmara de Viseu cancela festas e marchas populares devido à Covid-19

A Câmara Municipal de Viseu anunciou hoje o cancelamento das festas das freguesias e marchas populares de Santo António, assim como os cortejos de São João, com as seculares cavalhadas de Vildemoinhos e de Teivas.

Câmara de Viseu cancela festas e marchas populares devido à Covid-19
Notícias ao Minuto

14:37 - 14/04/20 por Lusa

País Festa

"Face à pandemia da covid-19, que nos obrigou ao isolamento social, e tendo em conta as previsões das autoridades de saúde, o Município de Viseu decidiu cancelar o cartaz 'Festas & Marchas Populares', programado para o mês de junho", adianta a autarquia, em comunicado.

O documento explica que "o município reconhece não estarem reunidas, no atual contexto, as condições para a preparação, organização e realização, quer das marchas populares, quer da festa das freguesias".

"Esta é uma decisão dolorosa, mas que deve ser assumida desde já", refere o presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques.

No caso das Cavalhadas de Vildemoinhos e de Teivas, que integram o cartaz das "Festas & Marchas Populares", também os seus promotores -- responsáveis pela organização dos cortejos -- comunicaram o cancelamento de ambos os eventos.

"Quero deixar uma palavra às organizações destas seculares tradições. Sei o quanto lhes custou optar pelo cancelamento, mas estamos perante uma crise sanitária, o que nos obriga, em primeira instância, a preservar a saúde pública", destacou o autarca.

Segundo o comunicado, a autarquia deverá aprovar, na quinta-feira, um aviso para a apresentação de propostas de reprogramação e reagendamento de projetos aprovados no 'Viseu Cultura' que tenham sido ou sejam afetados pela crise gerada pela pandemia.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 120 mil mortos e infetou mais de 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 567 mortos, mais 32 do que na segunda-feira (+6,%), e 17.448 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 514 (+3%).

Dos infetados, 1.227 estão internados, 218 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 347 doentes que já recuperaram.

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