Montenegro. Traficantes de droga detidos e extraditados para Portugal

Já tinham sido detidos pela PJ "quando tripulavam uma embarcação de recreio que foi intercetada ao largo dos Açores com cerca de 1,4 toneladas" de cocaína. Fugiram do país.

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Notícias Ao Minuto
16/05/2020 10:33 ‧ 16/05/2020 por Notícias Ao Minuto

País

Polícia Judiciária

Dois homens, de 47 e 53 anos de idade, foram extraditados para Portugal uma vez que, "em processo de crime a correr termos no nosso país, se encontram fortemente indiciados pela prática dos crimes de tráfico ilícito de estupefacientes agravado e de associação criminosa". 

A ação foi realizada no passado fim de semana, "na sequência de uma operação conjunta levada a efeito pela Polícia Judiciária, através da Unidade de Cooperação Internacional e da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, e pelas competentes autoridades do Montenegro", explica a PJ em nota a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

Os extraditados, um de dupla nacionalidade croata/holandesa e o outro de nacionalidade croata, "são suspeitos de terem integrado uma organização criminosa de dimensão transnacional responsável pelo envio de grandes quantidades de cocaína da América do Sul para a Europa". 

Estes, juntamente com um terceiro homem, tinham já sido detidos pela Polícia Judiciária, em junho de 2018, "quando tripulavam uma embarcação de recreio que foi intercetada ao largo dos Açores com cerca de 1,4 toneladas daquele tipo de droga a bordo."

Os três ficaram obrigados a "apresentação periódica a autoridade policial e de proibição de se ausentarem de território nacional, acabando, contudo, por violar tais medidas coativas ausentando-se para parte incerta". 

Na sequência de diligências de investigação levadas a cabo pela Polícia Judiciária "em estreita cooperação com as autoridades montenegrinas e croatas", os dois homens agora extraditados "acabaram por ser localizados e detidos no Montenegro em cumprimento de mandados de detenção com eficácia internacional emitidos pelas autoridades judiciárias portuguesas".

Presentes às Autoridades Judiciárias competentes, ficaram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.

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