CHULN nega encerramento do Serviço de Pneumologia do Santa Maria
O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte nega que o Internamento do Serviço de Pneumologia do CHULN tenha sido encerrado, contrariamente ao que foi avançado esta quinta-feira pela imprensa nacional. Em causa estaria a desinfeção da unidade devido a um foco de Covid-19.
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País Covid-19
O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) nega, em comunicado enviado às redações, que o Internamento do Serviço de Pneumologia tenha sido encerrado.
A imprensa nacional tinha avançado, nesta quinta-feira, que uma ala do internamento de Pneumologia do Hospital de Santa Maria ia ser encerrada para desinfeção, devido a um foco de Covid-19.
O Centro Hospitalar explica que "uma enfermaria com 15 camas do serviço no Hospital de Santa Maria, onde estavam internados nesta altura seis doentes, vai apenas ser alvo de uma descontaminação, depois da deteção de casos de Covid-19, como recomendam as boas práticas de segurança".
Durante esse processo de desinfeção, os pacientes que estavam internados na referida unidade "serão transferidos de forma transitória para outras zonas do serviço e do Centro Hospitalar". Dá ainda conta a unidade de saúde da capital que "o Serviço de Pneumologia do CHULN tem cerca de 90 camas, duas Unidades de Cuidados Intensivos e várias UnidadesTécnicas, e continua a funcionar em pleno".
Findo o processo de biodescontaminação, "o espaço continuará a funcionar com toda a normalidade", pode ainda ler-se.
De sublinhar que, depois de ter sido detetado o foco de Covid-19 na enfermeira de Pneumologia no Hospital de Santa Maria, os doentes internados no local e os profissionais do serviço "foram todos rastreados. Do total de testes realizados, cerca de 80 foram negativos".
Os três doentes infetados com Covid-19 foram transferidos para enfermarias dedicadas à doença, enquanto que 11 profissionais, designadamente cinco enfermeiros e seis assistentes operacionais, também infetados estão a ser acompanhados pelo Serviço de Saúde Ocupacional do CHULN e pela autoridade de saúde regional porque "não apresentam quadros clínicos graves".
Os "restantes doentes foram já testados duas vezes e continuam todos negativos, estando já em curso o terceiro rastreio".
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