Petição pede reabertura de "serviços de tatuagem com a maior brevidade"
Mais de 4.500 assinantes propõem um conjunto de medidas de prevenção contra o novo vírus de modo a que os estúdios de tatuagens possam, de uma forma segurança, reabrir portas a par de outras atividades comerciais.
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País Covid-19
Deu entrada na Assembleia da República, no passado dia 11 de maio, uma petição pública que pede "a reabertura de serviços de tatuagem e similares com a maior brevidade possível".
No documento, que conta com 4.543 assinaturas, é sublinhado que "é vontade generalizada dos profissionais desta área reabrir os seus estúdios" o mais rápido possível, para que a atividade não fique "rapidamente condenada ao fracasso económico".
Destacando que "já muito dificilmente" estes serviços conseguirão "voltará ao normal num curto espaço de tempo", a petição propõe um regresso dos estúdios "em modo 'safe & soft opening'".
Para levar a cabo esse regresso seguro e gradual, é proposto que os estabelecimentos de tatuagens reabram portas implementando: A "higienização permanente das mãos e das áreas de contacto, com produto de desinfeção/esterilização", a "colocação imediata de luvas descartáveis", a "utilização de aventais e mangas descartáveis por parte do profissional", a utilização "de proteção descartável para calçado" e a proibição da "utilização de ar condicionado no estúdio".
Além da utilização obrigatória de máscara por parte dos profissionais e clientes, no abaixo-assinado é ainda sugerido que os estabelecimentos permaneçam sem atendimento ao público, sendo que "cada atendimento deverá apenas ser executado mediante marcação prévia", com a entrada no estúdio de apenas um cliente por sessão. Entre cada marcação deverá também ocorrer "uma limpeza e desinfeção do gabinete e superfície" e o espaço deverá "ser devidamente arejado por um período nunca inferior a 30 minutos".
"No caso de haver no estúdio mais do que um profissional - tatuador ou body piercer - , é obrigatório respeitar o distanciamento social de 1,5 metros nas áreas comuns", é ainda acrescentado.
Reiterando que a permanência do encerramento destes estúdios pode "condenar gravemente a atividade e a subsistência de quem nela trabalha - que, infelizmente, na sua larga maioria não pode contar com subvenções ou ajudas estatais", é sustentado, por fim, que através dos procedimentos propostos de prevenção contra a Covid-19, os estabelecimentos de tatuagens deveriam poder retomar a sua atividade, uma vez que vários espaços comerciais "como cabeleireiros, manicures e serviços de estética já obtiveram o aval governamental para retomar a sua atividade".
Assinada pelo primeiro peticionante, Filipe Miguel Gil, o documento baixou à Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, no passado dia 13 de maio, e encontra-se, atualmente, em fase de apreciação.
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