Existem "provas sólidas suficientes" que incriminam padre
A Polícia Judiciária (PJ) de Leiria diz ter “provas sólidas suficientes” contra o padre da Golegã, que é acusado de ter tentado abusar de duas menores de 11 e 13 anos, avança o semanário Expresso na sua página da Internet.
© DR
País Golegã
Uma escuteira, de 11 anos, e uma acólita, de 13, acusam o sacerdote da Golegã de tentativa de assédio sexual, durante uma visita à Feira do Cavalo, naquela localidade.
E, de facto, a PJ possui “provas sólidas suficientes” contra o padre. A notícia é dada pelo semanário Expresso online, que contactou com um coordenador daquela força de segurança.
Em declarações ao mesmo jornal, o coordenador do Departamento de Investigação Criminal a PJ de Leiria, António Sintra, avançou que, “além destes dois casos”, não existem “mais vítimas identificadas, nem notícias de outros abusos. Mas a investigação não está encerrada”.
Para aqui chegar, o relato das adolescentes foi “fundamental”: “Obtivemos também algumas provas físicas que complementam o testemunho”, explicou António Sintra.
Uma das jovens apenas se tinha “queixado a familiares” e não “à polícia”, mas a investigação da PJ permitiu identificá-la.
Entretanto, o pároco foi ouvido esta semana pelo Tribunal da Golegã, tendo sido obrigado a entregar o passaporte e proibido de contactar com as crianças.
O suspeito já tinha sido afastado de três paróquias de que era responsável, devido a uma doença de foro psíquico que lhe foi diagnosticada.
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