Ações executivas cíveis pendentes diminuíram para menos de metade
As ações executivas cíveis pendentes continuam a diminuir, sendo menos de metade das registadas em 2010, segundo as Estatísticas da Justiça hoje divulgadas, que apontam para pouco mais de 500 mil ações cíveis pendentes no ano passado.
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País Ações
O Sistema de Informação das Estatísticas da Justiça divulgou hoje no seu 'site' vários dados tais como o número de ações executivas cíveis pendentes e mostra que se em 2010 eram mais de um milhão (1.186.267), no ano passado tinham baixado para pouco mais de 500 mil (527.806).
Entre 2010 e 2012 as ações executivas cíveis pendentes estiveram sempre a aumentar, atingindo o valor de 1.252.889, mas desde então têm vindo a diminuir gradualmente cerca de cem mil por ano.
As Estatísticas da Justiça revelam também uma diminuição de crimes registados, mas os últimos números dizem respeito a 2018, não sendo possível através do 'site' perceber se a tendência se manteve no ano passado. Assim, em 2010, registaram-se 424.252 crimes e em 2018 foram 333.223.
Outro dos dados das Estatísticas da Justiça é a duração média dos processos crimes e também aqui se nota uma melhoria. Na maioria dos anos disponíveis, os processos demoraram cerca de nove meses até estarem terminados, mas tanto em 2018 como em 2019 a média desceu para oito meses.
Desde 2010, entraram 3.762 inquéritos na Polícia Judiciária por corrupção, sendo que os dados não trazem ainda os números do ano passado.
Uma em cada três pessoas foi condenada por crimes rodoviários (36%), seguindo-se os crimes contra a integridade física e a liberdade pessoal (12%) e os furtos e roubos (12%).
Os crimes tributários foram o quarto motivo que levou a mais condenações (8%), seguindo-se os crimes relativos a estupefacientes (6%) e os homicídios (2%).
As Estatísticas da Justiça mostram ainda que os advogados inscritos têm vindo a aumentar gradualmente nos últimos nove anos, tendo passado de pouco mais de 30 mil, em 2010, para quase 37 mil no ano passado.
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