Sindicato da GNR contra tabela única de suplementos
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) está contra uma tabela única para suplementos da administração pública e recusa cortes na GNR, exigindo ao contrário a criação de um suplemento de risco profissional.
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País APG/GNR
"Não bastassem as reduções remuneratórias previstas no Orçamento do Estado 2014, a intenção de cortar suplementos é gravíssima pelo que merece da parte dos profissionais da Guarda e da APG/GNR o mais veemente repúdio", diz a associação em comunicado hoje divulgado.
Na última sexta-feira o Ministério das Finanças divulgou um relatório sobre as remunerações da Administração Pública no qual se recomendada a criação de uma tabela única de suplementos, dado que atualmente são atribuídos cerca de 280 suplementos diferentes na função pública.
A APG/GNR considera os objetivos do relatório "forçados e absolutamente inadmissíveis", porque não é possível fazer uma tabela única para funções que não "são passíveis de ser comparadas".
No comunicado alerta-se para os "extraordinariamente baixos" vencimentos base dos profissionais da GNR, pelo que, "a aplicarem-se cortes nos suplementos ou mesmo a supressão de alguns, criar-se-ão situações muito graves no que respeita à capacidade de subsistência das famílias destes homens e mulheres que todos os dias arriscam a vida em nome da paz pública".
A APG/GNR lembra ainda que tem vindo a defender a criação de um suplemento de risco para os profissionais da GNR e garante que "jamais" aceitará a supressão ou corte de suplementos remuneratórios.
E diz ainda que está em marcha "um amplo processo reivindicativo" e que a questão dos suplementos é mais um motivo para continuar a luta contra os "atentados" à "dignidade profissional" dos elementos da GNR.
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