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Conselho do Norte da Ordem dos Médicos aplaude "bom senso"

O Conselho Regional do Norte (CRN) da Ordem dos Médicos (OM) congratulou-se hoje com o "bom senso" do ministro da Saúde "ao recuar" na suspensão do pagamento dos incentivos financeiros aos profissionais das unidades de saúde familiar (USF).

Conselho do Norte da Ordem dos Médicos aplaude "bom senso"
Notícias ao Minuto

19:01 - 29/12/13 por Lusa

País USF

Num comunicado emitido na sequência de uma reunião realizada na sexta-feira, no Porto, entre sindicatos médicos, Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar e Ordem dos Médicos, o CRN diz registar "com agrado o bom senso demonstrado pelo ministro da Saúde".

No documento, o conselho garante ainda que "continuará a colaborar e a promover as iniciativas necessárias e a cooperação entre todas as instituições médicas na defesa da dignidade dos médicos, dos doentes, da qualidade dos cuidados de Saúde e do SNS [Serviço Nacional de Saúde]".

O Ministério da Saúde anunciou na sexta-feira que as administrações regionais de saúde (ARS) vão pagar, em breve, os incentivos financeiros devidos aos enfermeiros e pessoal administrativo das USF.

Num curto comunicado, a tutela acrescentou que "as questões que levaram à suspensão dos pagamentos, tal como previstos nos contratos estabelecidos com as ARS, foram resolvidas através de uma portaria assinada hoje [sexta-feira] pelos ministérios da Saúde e das Finanças".

Em causa, segundo a Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar, estão os incentivos financeiros relativos a 2012 e a que cerca de dois mil profissionais têm direito, pelo seu excelente desempenho e cumprimento das metas contratualizadas.

Os sindicatos representativos dos profissionais de saúde reagiram contra a suspensão, com o Sindicato Independente dos Médicos a exortar os médicos a solidarizarem-se com os profissionais das USF e a Federação Nacional dos Médicos a acusar o Ministério da Saúde de pretender destruir as USF, favorecendo "a sua entrega ao mundo dos negócios privados".

A 20 de dezembro, o Ministério da Saúde assegurou que estava a estudar a forma de repor os pagamentos aos profissionais das USF "com a brevidade possível" e sem "ferir a legalidade".

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