Entre terça e quinta-feira, realiza-se a conferência online "vitualeduca.connect", que envolverá 300 mil docentes de todo o mundo, segundo a organização do evento que em comunicado anunciou ter já 50 mil inscrições.
O tema principal do encontro será o próximo ano letivo (2020-2021) no contexto da covid-19, no qual o regresso às aulas presenciais terá de ser articulado com novas tecnologias de educação e com conteúdos pedagógicos desenhados de raiz para o ensino digital.
Os responsáveis do evento recordam que este ano, devido à pandemia, cerca de 1.500 milhões de alunos em todo o mundo passaram a ter aulas à distância. Por isso, a conferência será também uma mostra das tecnologias pós-covid-19.
"Os três dias de conferência vão ser passados a discutir a forma como os sistemas públicos e privados de educação em todos os países vão lançar e gerir o próximo ano letivo, desde o ensino básico até ao 12.º ano", disse Adelino Sousa, diretor executivo da Virtual Educa.
Em Portugal, o Ministério da Educação decidiu que a participação na conferência irá contar como horas de formação dos docentes do ensino básico e secundário e, como tal, contará para progressão na carreira.
Segundo a organização, vão ser apresentadas as mais recentes tecnologias educativas e as propostas pedagógicas e didáticas para ensinar durante a pandemia.
Durante os três dias, serão também debatidos estudos e relatórios produzidos por universidades e institutos, desde a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, à Escola de Tecnologias de Informação na Educação da Universidade de Cantão, na China.
Além disso, haverá stands virtuais onde será possível conhecer os mais recentes equipamentos digitais e softwares educativos dos grandes fabricantes mundiais de tecnologias de educação.
Devido à pandemia de covid-19, a conferencia presencial foi adiada para novembro e deverá realizar-se na FIL, em Lisboa.
A Virtual Educa foi estabelecida em 2011 pela Organização dos Estados Americanos -- OEA como uma iniciativa de cooperação multilateral no âmbito da educação, inovação, competitividade e desenvolvimento.