"A morte por afogamento é rápida". GNR deixa seis conselhos de prevenção
De janeiro até maio deste ano, já morreram 48 pessoas por afogamento no país.
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País Afogamentos
Todos os anos dezenas de crianças e jovens morrem por afogamento em Portugal, especialmente, durante os meses de verão. Muitos dos casos acontecem em segundos e todos os avisos são poucos. Por isso, a GNR voltou a divulgar, esta terça-feira, algumas recomendações que deve ter em conta quando vai à praia ou à piscina, com os mais novos.
Começando por recordar que "a morte por afogamento é rápida e silenciosa", a força militar destacou, através de uma nota partilhada nas plataformas digitais da autoridade, seis conselhos:
1 - Perto do mar/piscina nunca perca a criança de vista e vista-lhe sempre um colete ou braçadeiras;
2 - Respeite sempre as condições do mar e a cor das bandeiras;
3 - Esteja sempre atento a todos os movimentos, seja dentro de água ou 'apenas' à beira da piscina;
4 - Nunca a deixe sozinha na água. Convém estar sempre um adulto dentro da piscina ou no mar a acompanhar a criança;
5 - Nunca deixe brinquedos dentro da piscina, pois é uma situação que chama a atenção da criança e pode revelar-se uma distração fatal;
6 - Se tem piscina em casa, quando a piscina não estiver a ser utilizada, tape-a com uma tela ou lona de proteção. Bastam apenas alguns segundos sem supervisão para tudo acontecer.
De acordo com os últimos dados divulgados pela Federação Portuguesa de Nadadores-salvadores, até maio deste ano, já foram contabilizadas 48 mortes por afogamento. "Neste ano, já vamos com mais mortes do que em igual período do ano passado. Há uma semana, tínhamos 44 mortes por afogamento, enquanto em 2019 tínhamos apenas 28. Calculámos que estamos perante 48 afogamentos, o que é, de facto, um valor muito elevado nesta altura do ano", revelou, na altura, o responsável pela federação, Alexandre Tadeia.
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