Praias de Carcavelos e de S. Pedro do Estoril reabertas. Magoito fechada
As praias de Carcavelos e de São Pedro do Estoril, em Cascais, foram hoje reabertas ao público, depois de ter sido içada a bandeira vermelha por causa da presença de medusas 'Velella velella'. A praia do Magoito, em Sintra, foi interditada.
© Musa Cascais
País Autoridade marítima
As praias de Carcavelos e de São Pedro do Estoril, em Cascais, que ontem foram interditadas a banhos após ter sido detetada a presença de medusas 'Velella velella', foram reabertas ao público, confirmou fonte da Capitania de Porto de Cascais ao Notícias ao Minuto.
A autoridade sublinhou que foi hasteada a bandeira vermelha na praia do Magoito, em Sintra, pelo mesmo motivo, depois de avaliação em conjunto com a delegada de Saúde e a Câmara Municipal de Sintra.
A Capitania indicou que a praia será "limpa durante a noite de hoje e de madrugada, sendo feita amanhã [quinta-feira] uma avaliação".
Em comunicado, a Câmara Municipal de Sintra confirmou a situação, indicando que foi hasteada ao início da tarde desta quarta-feira a bandeira vermelha na praia do Magoito, "após ter sido detetada a presença de uma quantidade significativa de organismos gelatinosos 'Velella velella'".
Recorde-se que a Autoridade Marítima Nacional (AMN) está hoje a avaliar a presença de medusas 'Velella velella' em 42 praias dos concelhos de Cascais, Sintra e Mafra, distrito de Lisboa.
Quanto à possibilidade de ser identificada a presença de medusas 'Velella velella' em outras praias da costa portuguesa, o comandante da AMN disse que "essa hipótese é real, pode vir a ocorrer o surgimento de novas medusas noutras praias".
Sobre a presença de medusas 'Velella velella' naquelas praias, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) disse hoje que "a espécie Velella velella (Veleiro) está de momento a ocorrer em pequenas quantidades por toda a costa oeste portuguesa, incluindo em algumas ilhas dos Açores", revelando que se trata de uma espécie de ocorrência comum e os seus tentáculos são pequenos e ligeiramente urticantes, pelo que é "aconselhável evitar o contacto direto com os mesmos de forma a evitar potenciais reações alérgicas, em caso de maior sensibilidade".
"Não havendo evidências de queimaduras ou problemas de saúde associados, é considerada inofensiva", assegurou o instituto.
No entanto, caso os banhistas tenham estado em contacto com as mesmas e tenham sido picados, devem aplicar bandas de gelo e, se possível, bicarbonato de sódio, recomendou o IPMA.
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