A mesma fonte explicou que, depois de presente a tribunal, o detido vai ficar em prisão domiciliária, mas, enquanto não são criadas condições para permanecer em casa com pulseira eletrónica, vai cumprir prisão preventiva num estabelecimento prisional.
O suspeito, de 53 anos, foi detido na terça-feira pelo Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas do Comando Territorial de Leiria, responsável pela investigação do caso.
Num comunicado hoje divulgado, a GNR detalhou que o homem agredia "física, verbal e psicologicamente a sua esposa, uma mulher de 46 anos, durante uma relação de 30 anos".
O suspeito, consumidor habitual de bebidas alcoólicas e produtos estupefacientes, "intensificou o seu comportamento violento e agressivo para com a sua ex-companheira", levando a vítima a terminar com a relação em março deste ano, "por não aguentar viver aquele clima de terror".
O agressor já tinha sido condenado pelo mesmo crise e foram-lhe aplicadas então as medidas de coação de proibição de aproximação da vítima e dos seus filhos e a proibição de os contactar por qualquer meio.
Ainda assim, perseguia-a por não aceitar o fim da relação, tendo controlado a sua vida diária e vigiado a sua residência atual.
No decorrer da investigação, o agressor foi detido em cumprimento de um mandado de detenção.