"Imagem do futebol, assim como, da política atravessam maus momentos"
Um artigo de opinião assinado por Joaquim Jorge, biólogo, fundador do Clube dos Pensadores e fundador do Matosinhos Independente.
© Joaquim Jorge
País Joaquim Jorge
"Sou pela separação da política do futebol, mundos distintos que devem interagir, mas não se entrelaçar. A imagem do futebol, assim como, da política atravessam maus momentos. Há nuvens negras a pairar sobre o Benfica e Luís Filipe Vieira. Filipe Vieira é um dos devedores do BES e é arguido na Operação Lex.
Há um grande alarido por António Costa fazer parte da comissão de honra da candidatura de Luís Filipe Vieira, onde também está Fernando Medina. Considero um erro de palmatória, os políticos não aprendem e cometem sempre os mesmos erros.
Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, o presidente da Câmara de Gaia e outros pertencem ao Conselho de Jurisdição do FC Porto. Considero um erro e um equívoco.
Temos que ser honestos intelectualmente. Eu sei que um primeiro-ministro não é a mesma coisa que um presidente de câmara. Mas uma comissão de honra, também, não é um conselho de jurisdição com mandato e eleito. Seria de bom senso um político, seja ele do governo ou autarca poder ter preferência de clube, mas abster-se de participar em comissões de honra ou órgão sociais de qualquer clube.
António Costa é um assumido benfiquista, mas deve resistir à tentação deste tipo de convites. António Costa foi eleito para governar todos os portugueses quer sejam benfiquistas, portistas, sportinguistas e outros.
Um presidente de câmara, seja independente ou do PS, assumido portista, foi eleito para governar todos os portuenses quer sejam portistas, boavisteiros, salgueiristas e outros.António Costa só tinha uma coisa a fazer, não aceitar este convite de Luís Filipe Vieira. Ponto final!"
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