Diretiva Ambiental prevê "uso sustentável" de recursos
A gestão eficiente e uso sustentável de recursos e a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa são dois eixos estratégicos da Diretiva Ambiental para a Defesa Nacional apresentada hoje no Alfeite, em Almada.
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País Recursos
A diretiva, que inclui um terceiro eixo estratégico - a melhoria do desempenho ambiental das unidades afetas à Defesa Nacional -, foi apresentada na cerimónia de entrega do 26º Prémio da Defesa Nacional e Ambiente, na Escola Naval do Alfeite.
"Ao olhar para a Diretiva Ambiental hoje aqui apresentada, a Defesa demonstra que não vê conflito absolutamente nenhum entre cuidar e proteger bens e pessoas e cuidar e proteger o sistema ambiental, porque reconhece, acima de tudo, que estes sistemas são interligados e interdependentes", disse a Secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa.
"A adoção de uma primeira Diretiva Ambiental da Defesa, em 2011, que revimos e atualizámos no início deste ano, são sinais inequívocos da atenção que estas matérias têm merecido desde há muito pela Defesa Nacional", acrescentou a Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro.
Antes, as duas representantes do Governo entregaram o 26º Prémio da Defesa Nacional e Ambiente, que foi atribuído à Direção de Faróis, pelo contributo da Autoridade Marítima Nacional, apoiada pela Marinha, na proteção e defesa da Reserva Natural das Ilhas Selvagens, a cerca de 160 milhas náuticas da ilha da Madeira, e de uma Menção Honrosa à Base Aérea nº 6 (BA6), do Montijo.
A Direção de Faróis foi distinguida pelo trabalho realizado pela Autoridade Marítima, com o apoio da Marinha, na edificação de um posto marítimo e medidas tomadas no robustecimento do processo de vigilância, proteção e defesa da integridade ambiental das Ilhas Selvagens, classificadas como Reserva Natural desde 1978.
O júri do concurso atribuiu ainda uma Menção Honrosa à BA6, da Força Aérea Portuguesa, "pela abrangência e qualidade da integração das preocupações ambientais na atividade militar", num trabalho que batizou com o nome "Da consciência à Ação".
Trata-se de um conjunto de intervenções realizadas pela BA6 para promover a "simbiose" entre a missão daquela unidade militar e a proteção ambiental, designadamente a "preservação da biodiversidade, mitigação de derrames, sustentabilidade energética e ambiental e a gestão florestal e de resíduos".
O Prémio Defesa Nacional e Ambiente foi criado em 1993, pelos Ministros da Defesa Nacional e do Ambiente, com o objetivo de distinguir os serviços afetos ao Ministério da Defesa Nacional, órgãos e unidades das Forças Armadas que promovam a preservação do ambiente, a utilização eficiente dos recursos e a inovação ambiental.
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