"A Madeira evolui muito na capacidade de testagem, pois começámos por fazer cerca de 50 testes por dia a partir de março e, neste momento, temos uma capacidade de resposta que se aproxima dos 2.000 testes por dia, dado o fluxo de passageiros nos aeroportos", explicou.
No total, o Laboratório de Patologia Clínica do Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) já processou 138.671 amostras desde março.
O governante falava na apresentação de duas cápsulas para transporte de pessoas com doença infecciosa, no Serviço Regional de Proteção Civil, no Funchal.
O novo equipamento, que representa um investimento de 12 mil euros, permite o transporte isolado de doentes em dois modos: o modo pressão negativa, usado para proteger o meio exterior de uma pessoa infetada, e o modo pressão positiva, para transporte de doentes imunocomprometidos.
As macas - designadas Bio-Bag - serão colocadas ao serviço da Proteção Civil na Madeira e no Porto Santo e foram adquiridas no âmbito do plano regional de contingência da covid-19, quando o arquipélago regista 103 os casos ativos, dos quais 95 importados e oito de transmissão local.
"Temos detetado alguns estrangeiros e nacionais que não respeitam o período de isolamento de 12 horas até obterem o resultado do teste", alertou Pedro Ramos, sublinhando que é "fundamental" cumprir as recomendações das autoridades de saúde.
No contexto da operação de rastreio de viajantes nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, em vigor desde 01 de julho, há a reportar 88.738 colheitas para teste à covid-19 realizadas até terça-feira.
No total, as amostras processadas no Laboratório de Patologia Clínica do Sesaram ascendem a 138.671, sendo que o Governo regional já investiu 10 milhões de euros na realização de testes.