"De forma a acompanhar as medidas de contenção e prevenção da covid-19 e proporcionar máxima segurança e saúde na nossa comunidade académica, foi decidido que durante este período se adote um modelo de funcionamento não presencial das aulas", adianta o IPG em comunicado hoje divulgado.
O presidente do IPG, Joaquim Brigas, explica num despacho que a medida é justificada pelo "número crescente de novos casos confirmados devido à infeção por covid-19" nos concelhos da Guarda e de Seia e tendo em conta a resolução do Conselho de Ministros que limita a circulação entre diferentes concelhos do território nacional entre sexta-feira e o dia 03 de novembro.
A suspensão das aulas presenciais foi tomada após a direção da instituição ouvir as autoridades locais de saúde e os diretores das escolas.
Joaquim Brigas sublinha no documento que a decisão "não impede que algumas aulas de ensino clínico, de laboratório, de campo, de ginásio, entre outras, caso sejam consideradas pelo responsável da UC [Unidade Curricular] de realização presencial imprescindível, eventualmente já agendadas e programadas, se possam realizar".
O IPG tem quatro escolas superiores - de Educação, Comunicação e Desporto, Tecnologia e Gestão, Saúde e de Turismo e Hotelaria (Seia).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.428 pessoas dos 132.616 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.