Centro Hospitalar Lisboa Norte aumenta número de camas em 50%

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) vai reforçar "no imediato" a capacidade de internamento para doentes com covid-19 com mais 40 camas de enfermaria, passando de 80 para 120 vagas, um aumento de 50%, anunciou hoje a instituição.

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© Facebook / Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte

Lusa
06/11/2020 17:08 ‧ 06/11/2020 por Lusa

País

Covid-19

 

"news_bold">"O CHULN atualizou o seu Plano de Contingência covid-19 para a fase Outono/Inverno, na sequência do Despacho do Ministério da Saúde de 03 novembro de 2020 e tendo em conta a evolução da epidemia a nível nacional e regional", anunciou o centro hospitalar em comunicado.

O plano do CHULN, que integra os hospitais Santa Maria e Pulido Valente, "tem em consideração a pressão assistencial na região Norte do país", tendo já nove vagas reservadas para doentes transferidos do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa e 10 vagas para doentes do Centro Hospitalar do Médio Ave.

Uma fonte do centro hospitalar avançou à agência Lusa que alguns doentes já foram transferidos hoje para o Hospital Santa Maria, o maior do país.

Segundo o plano de contingência covid-19 do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, o número de camas de enfermaria pode ainda crescer até às 200.

A par da necessidade de aumentar a resposta aos doentes com covid-19, o centro hospitalar vai manter a atividade assistencial aos outros doentes.

"Mantém-se toda a atividade de Consultas Externas, Hospitais de Dia, Cirurgia de Ambulatório e Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica", assegura o centro hospitalar, adiantando que "quando for clinicamente indicada, será avaliada a reorientação de cuidados de saúde para regime de ambulatório, em alternativa ao internamento".

No internamento também será assegurada a assistência a todos os doentes, de acordo com a hierarquização clínica das suas situações, através de um plano já criado de reorganização flexível da capacidade instalada de camas no centro hospitalar.

Quanto à atividade cirúrgica programada, o CHULN refere que "será mantida na exata medida em que seja compatível, em cada momento, com as necessidades de internamento impostas pela evolução da epidemia".

O CHULN lembra que tem circuitos assistenciais completamente autónomos para doentes covid-19, com total separação das áreas destinadas à assistência a doentes com infeção por SARS-CoV-2, o novo coronavírus que provoca a doença covid-19 seja numa urgência totalmente dedicada a doenças respiratórias, no Internamento "regular", no internamento de "doente crítico" ou na atividade cirúrgica ou de intervenção.

Portugal contabiliza pelo menos 2.792 mortos associados à covid-19 em 166.900 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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