Covid-19: Portugal com mais 76 mortes e 6.035 infetados

Norte registou a maioria dos casos (4.022) e de mortes (44). Número de internamentos continua a aumentar: nos cuidados intensivos estão agora 415 pessoas.

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Melissa Lopes
15/11/2020 14:21 ‧ 15/11/2020 por Melissa Lopes

País

Pandemia

Portugal reportou mais 76 mortes associadas à Covid-19 e 6.035 infetados com o novo coronavírus, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde divulgado este domingo. Os dados representam um aumento de 2,30% em relação às mortes e de 2,86% nos contágios. Com esta atualização, o número total de casos, desde o início da pandemia, sobe para 217.301 e o de óbitos para 3.381

De acordo com o boletim deste domingo, o número total de internados é agora de 2.929 (mais 131 em relação ao dia anterior), sendo que nos Cuidados Intensivos estão 415 doentes, mais dois do que no sábado.

Nas últimas 24 horas recuperaram da doença mais 2.549 doentes, aumentando o total para 125.066. Assim, o número de casos ativos da doença continua a aumentar, fixando-se em 88.854, mais 3.410 face à véspera. 

Seguindo a tendência das últimas semanas, o Norte registou o maior número dos novos casos, ultrapassando a barreira dos 4 mil infetados (4.002) em 24 horas. Foi também nesta região onde morreram mais pessoas, 44 das 76.

Lisboa e Vale do Tejo (LVT) contabilizou 1.137 casos positivos de SARS-Cov2 nas últimas 24 horas e 19 vítimas mortais. A terceira região mais afetada, o Centro, notificou 713 infeções e 11 óbitos relacionados com a Covid-19. Sem registo de mortes no último dia, o Alentejo reportou 72 novos casos e, com duas mortes registadas, o Algarve confirmou 58 pessoas contagiadas com o novo coronavírus

Nas regiões autónomas não foi reportada qualquer morte relacionada com a Covid-19, sendo que os Açores registaram mais 26 pessoas infetadas e a Madeira sete. 

Este sábado, sublinhe-se, o país registou um recorde no número de recuperados (mais de 5 mil). No entanto, o número de internados em UCI ultrapassou os 400, o que coloca os serviços de saúde sob pressão. 

O comércio e a restauração voltam este domingo a enfrentar restrições decorrentes do estado de emergência em Portugal, no primeiro de dois fins de semana em que apenas podem abrir entre as 8h00 e as 13h00, medida contestada por várias associações empresariais.

No âmbito do estado de emergência decretado devido à pandemia de covid-19, o Governo decidiu também instaurar um recolher obrigatório entre as 23h00 e as 5h00 nos dias de semana, até 23 de novembro (enquanto vigora o estado de emergência, que tem uma validade de 15 dias, podendo ser renovado), nos concelhos mais afetados.

Nestes dois fins de semana, os restaurantes só podem funcionar a partir das 13h00 para entrega ao domicílio, clarificou o primeiro-ministro, e não para 'take away', como esperavam os empresários do setor.

Fora da obrigatoriedade de fechar a partir das 13:00 e de abrir apenas a partir das 08:00 estão as farmácias, clínicas e consultórios, veterinários, estabelecimentos de venda de bens alimentares com porta para a rua até 200 metros quadrados, bombas de gasolina, padarias e funerárias.

Esta medidas abrangem 114 concelhos, mas o número passa a 191 na segunda-feira, atingindo cerca de 8,4 milhões de residentes, na tentativa de controlar a disseminação do novo coronavírus nos concelhos que apresentam risco de contágio mais elevado e nos municípios vizinhos.

 

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