A FENPROF anunciou, esta sexta-feira, a marcação de uma greve nacional para 11 de dezembro de educadores de infância e de professores do ensino básico e secundário, que engloba tanto o ensino presencial como à distância.
O anúncio foi feito depois de uma delegação da Federação Nacional dos Professores (FENPROF) se ter dirigido à residência oficial do primeiro-ministro para "expor a situação que se vive na educação, formalizar a entrega de pré-aviso de greve, mas, também, fazer um último esforço destinado a abrir vias de diálogo".
"Face à situação a que se chegou, não resta alternativa que não seja o recurso à greve, como forma de protesto, mas, também, de exigência de diálogo, negociação e soluções para os problemas concretos", afirma a FENPROF no mesmo comunicado.
O pré-aviso de greve cobre todo o território nacional e abrange todos os docentes, "independentemente de o serviço que lhes esteja atribuído ser letivo ou não letivo, e ocorra em regime presencial ou a distância".
Na mesma nota, a FENPROF salienta que este protesto foi marcado devido ao facto de, "após meses de pedidos de reunião ao Ministério da Educação, que não foram atendidos, o número e a gravidade dos problemas continuam a aumentar e os professores não sendo possível continuar a assistir, sem uma forte reação, ao bloqueio, por parte dos governantes, de todas as vias de diálogo e de negociação orientadas para a resolução desses problemas".