"Há uma investigação policial que está ainda a decorrer. Enquanto essa investigação estiver a decorrer, não é possível as pessoas voltarem a casa, mas está a ser assegurado pela Ação Social e pelo Governo [Regional] o pagamento das despesas com a estadia dessas famílias", disse à Lusa José Leonardo Silva, presidente do único município da ilha do Faial.
Segundo o autarca, só na sexta-feira essa investigação, que está a ser coordenada pela Polícia Judiciária, deverá estar concluída, para que os técnicos do município e do Governo Regional possam depois efetuar a vistoria ao edifício.
"Tenho de salientar, contudo, que no decorrer deste processo quem quis deslocar-se às suas habitações, para ir buscar medicamentos ou outros bens de primeira necessidade, pôde fazê-lo, acompanhado de uma assistente social e um agente da PSP", lembrou o autarca.
Um incêndio que deflagrou ao início da noite de terça-feira num bloco de apartamentos, no centro da cidade da Horta, provocou uma morte e 10 feridos ligeiros, devido à inalação de fumos, deixando desalojadas 10 famílias, num total de 30 pessoas.
O bloco de apartamentos onde o incêndio deflagrou foi construído há pouco mais de uma década, para albergar alguns dos sinistrados do terramoto de 1998 na ilha do Faial.