"Cidadãos foram apanhados com uma trela pela mão" mas sem cão em Cascais

Carlos Carreiras deu um dos exemplos que considera mais "ridículos" de desculpas que os cidadãos deram no passado domingo para quebrar as regras de confinamento.

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Notícias Ao Minuto
19/01/2021 07:40 ‧ 19/01/2021 por Notícias Ao Minuto

País

Covid-19

Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, prestou esta segunda-feira declarações à TVI24 onde falou sobre os abusos das pessoas que, em dia de voto antecipado (no domingo) foram passear para as marginais, quebrando assim as regras de confinamento.

A autarquia colaborou com as autoridades para encerrar os paredões, afirmando Carreiras que esta "está de acordo com a medida". Contudo, explicou ainda "isso não foi suficiente para conter, ainda assim, que muitos decidissem incumprir, afastar as baias, cortar as fitas."

"Isto não vai lá se cada um de nós não tiver uma consciência de que a nossa liberdade, que a nossa forma de ultrapassarmos a pandemia, passa muito pela nossa própria responsabilidade. E essa responsabilidade tem de ser exercida - se não for exercida, convém que o Governo tome medidas muito claras e que a comunicação seja muito objetiva", considerou ao início da manhã de ontem, antes de o Executivo ter anunciado as medidas (ainda) mais apertadas.

Para Carlos Carreiras "têm de ser reforçados os meios de policiamento". No dia de voto antecipado, estavam muitos funcionários da Câmara e das forças de segurança "envolvidos na votação". "Deixámos de ter capacidade de meios humanos para poder fazer essa fiscalização mas, naquela que se fez, houve cidadãos que foram apanhados com uma trela pela mão, em que não tinham animal", apontou como um exemplo "ridículo" das desculpas que os cidadãos deram para contornar o indicado.

"Estavam a dizer que estava dentro das exceções passear o animal. Mas não levavam animal. E quando se perguntava respondiam: 'Ele fugiu e agora vou à procura dele'", acrescentou o autarca.

Para este, "meia dúzia de chicos-espertos não podem ficar impunes", até porque "não há forma de ultrapassar isto se cada um não tomar as devidas atitudes que tem de tomar e que todos nós já conhecemos".

De recordar que o Governo aprovou esta segunda-feira em Conselho de Ministros medidas adicionais ao confinamento geral decretado no passado dia 15. A proibição de circulação entre concelhos vai voltar a ser aplicada aos fins de semana no território continental e fica proibida a venda ou entrega ao postigo em qualquer estabelecimento do ramo não alimentar, como lojas de vestuário, bem como a venda ou entrega ao postigo de "qualquer tipo de bebidas, incluindo cafés".

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