Em declarações à agência Lusa, José Augusto Alves referiu que "este era um desejo antigo da Câmara de Castelo Branco e da comunidade escolar".
A Escola Faria de Vasconcelos integra um dos quatro agrupamentos de escola do concelho (Nuno Álvares) e era o único estabelecimento de ensino público de Castelo Branco que ainda possuía coberturas com amianto.
O autarca explicou ainda que a escola era uma das que estava lista de escolas públicas com amianto que constavam no Despacho n.º 6573-A/2020, dos Ministérios da Educação e da Coesão Territorial.
Neste despacho governamental estão incluídos um total de 578 estabelecimentos de ensino, dos quais 107 estão situados na região Centro e sete deles no distrito de Castelo Branco (um em Castelo Branco, outro em Belmonte, quatro na Covilhã e um no Fundão).
José Augusto Alves sublinhou que as obras na Escola Faria de Vasconcelos vão iniciar-se em breve, sendo que nos restantes estabelecimentos de ensino a retirada do amianto já foi realizada com investimento feito pelo município de Castelo Branco.
"Esta situação vai melhorar a qualidade na escola e constitui um alívio para as preocupações que provocava nos pais, encarregados de educação e nos próprios alunos", concluiu.
O custo total da obra é de cerca de 228 mil euros e o prazo de execução para os trabalhos é de 120 dias.
Em julho de 2020, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantiu que o financiamento do Estado ao programa nacional de retirada do amianto das escolas será de 100% e sem contrapartida por parte das autarquias.
Em causa está um programa nacional, anunciado no início de junho, com uma verba de 60 milhões de euros para a retirada de estruturas com amianto das escolas públicas.
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