Presidente da República reconduz CEMGFA e CEMA
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reconduziu hoje, por proposta do Governo, os almirantes Silva Ribeiro como chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) e Mendes Calado como chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA).
© Lusa
País CEMGFA
Estas reconduções foram divulgadas através de uma nota no portal da Presidência da República na Internet.
"O Presidente da Republica aceitou a proposta do Governo e reconduziu hoje o almirante António Silva Ribeiro e o almirante António Mendes Calado, respetivamente como chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) e como chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA)", lê-se na nota.
Na quinta-feira passada, em Conselho de Ministros, o Governo decidiu propor a prorrogação por dois anos dos mandatos dos almirantes António Silva Ribeiro e António Mendes Calado nos respetivos cargos, que terminavam em 1 de março deste ano.
O almirante Mendes Calado foi nomeado em 2018, sucedendo ao almirante António Silva Ribeiro na chefia da Marinha, que saiu para ocupar a chefia do Estado-Maior das Forças Armadas.
António Maria Mendes Calado, de 64 anos, especializou-se em artilharia e concluiu a sua carreira no mar como comandante da fragata Corte Real, entre julho de 2002 e dezembro de 2005, e foi vice de Silva Ribeiro na Marinha.
António Silva Ribeiro, de 65 anos, assumiu em 1 de março de 2018 a chefia do Estado-Maior-General das Forças Armadas, cumprindo-se uma intenção assumida pelo Governo em 2016 para que o CEMGFA que viesse a suceder ao general Pina Monteiro, do Exército, fosse oriundo da Marinha.
Os chefes de Estado-Maior dos ramos são nomeados e exonerados pelo Presidente da República, sob proposta do Governo, a qual deve ser precedida da audição, através do ministro da Defesa Nacional, do CEMGFA, prevê a lei orgânica das Forças Armadas.
Na sexta-feira, questionado pela agência Lusa, no Comando Conjunto para as Operações Militares, em Oeiras, o CEMGFA declarou-se hoje "muito honrado" pela proposta do Governo para que fosse reconduzido no cargo.
No entanto, almirante Silva Ribeiro salientou que era preciso aguardar pela decisão do chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas.
[Notícia atualizada às 11:59]
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