Covid-19. "Sugerir que um trabalhador deva pagar a crise é repulsivo"
"Não foi o vírus que causou falências e fome", mas sim uma "uma opção política" que constou em "atirar para prisão domiciliária milhares de portugueses inocentes e saudáveis que queriam e podiam trabalhar", defendeu Joana Amaral Dias.
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País Joana Amaral Dias
Joana Amaral Dias participou, esta segunda-feira, num debate na TVI24 sobre a Covid-19 e os seus efeitos, considerando que "sugerir que um trabalhador que vive do seu salário deva pagar a crise é repulsivo".
Para a comentadora, "não foi o vírus que causou falências e fome", mas sim uma "uma opção política" que constou em "atirar para prisão domiciliária milhares de portugueses inocentes e saudáveis que queriam e podiam trabalhar".
A também psicóloga destacou ainda que "é repulsivo propor o roto contra o nu, o pobre contra o descamisado, ou o desempregado contra o subsidiado... é absolutamente inaceitável".
"Já temos uma classe proletarizada de trabalhadores de serviços - desde médicos a professores - que ganham pessimamente mal e que perderam muito do seu rendimento nos últimos dez anos. E já dão uma parte substantiva, uma fatia de leão, para os impostos", frisou Joana Amaral Dias.
Neste seguimento, a comentadora afirmou que se deve "olhar para as empresas que lucraram com esta crise". "Para as EDP, para as farmacêuticas, para os laboratórios...", enumerou.
Sugerir que um trabalhador que vive do seu salário deva pagar a crise é repulsivo.
— joana amaral dias (@joanamaraldias) March 2, 2021
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De recordar que Portugal entrou hoje no 12.º período de Estado de Emergência para conter a pandemia da Covid-19, mas mantendo, até 16 de março, as mesmas regras que vigoraram nos últimos 15 dias em território continental.
Esta Emergência entra em vigor no dia em que passa um ano sobre o anúncio dos primeiros dois casos de infeção em Portugal, e a sua regulamentação foi aprovada pelo Governo na sexta-feira, um dia depois do decreto do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Saiba aqui o que pode (e não) fazer.
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