Em nota publicada na sua página, aquela procuradoria refere que no processo é também arguido o companheiro da neta.
Os factos agora levados a acusação reportam-se ao período de 2016 e 2020 e referem-se à atividade de tráfico de estupefacientes na cidade de Braga, a partir de casas de residência sitas no bairro social das Enguardas.
O MP considerou indiciado que uma arguida, acusada como reincidente, em conjunto com três filhas, todas residentes naquele bairro, procederam, a partir das suas casas, à venda de cocaína e heroína aos consumidores que para tal ali as demandavam.
Mais indiciou que, na execução destes factos, a arguida contou também com a "colaboração decisiva" de uma neta e do companheiro desta, os quais procederam à venda a consumidores como as demais.
Ao companheiro da neta caberia ainda proceder à aquisição e transporte do produto estupefaciente destinado a posterior revenda.
Outros dois arguidos estão acusados de colaborar com aqueles seis, guardando nas suas casas de residência o produto estupefaciente enquanto não era vendido.
A mãe e as três filhas estão em prisão preventiva, enquanto a neta e o companheiro estão em prisão domiciliária.
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