A leitura do acórdão está agendada para as 13:30 no Juízo 2 do Juízo Central Criminal de Portimão, no Tribunal de Portimão, distrito de Faro.
Mariana Fonseca, enfermeira, e Maria Malveiro, segurança, mantinham entre si uma relação amorosa na altura dos factos e estão acusadas dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver, acesso ilegítimo, burla informática, roubo simples e uso de veículo.
As mulheres são suspeitas de terem matado Diogo Gonçalves, de 21 anos, com o intuito de se apoderarem de uma quantia de 70 mil euros que este tinha recebido de indemnização pela morte da mãe, atropelada em 2016, na zona de Albufeira.
O Ministério Público (MP) pediu uma pena de prisão superior a 20 anos para as duas arguidas, enquanto a defesa pediu a absolvição, alegando a inexistência de provas para uma condenação.
Durante as alegações finais, o procurador Miguel Teixeira defendeu uma "punição grave", com uma pena superior a 20 anos e muito próxima da pena máxima prevista no Código Penal (25 anos), por um crime que provocou alarme social e face à prova pericial, documental e testemunhal produzida em julgamento.
Já os advogados das duas mulheres pediram a absolvição das arguidas por entenderem que não existem provas que sustentem uma acusação, considerando que o tribunal não conseguiu provar as circunstâncias e a responsabilidade de cada uma das arguidas no crime.