Três dos sete detidos na operação BITphish ficaram em prisão preventiva
Três dos sete detidos na operação policial de combate ao cibercrime BITphish ficaram hoje em prisão preventiva, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
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País Cibercrime
Segundo a mesma fonte, na quinta-feira a Polícia Judiciária deteve mais uma mulher, aumentando para sete o número de detidos, que se juntam aos 10 arguidos constituídos.
O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, após o primeiro interrogatório judicial que terminou hoje, decidiu aplicar a medida de coação de prisão preventiva a um homem e duas mulheres, apresentações semanais às autoridades a outros três arguidos e ainda Termo de Identidade e Residência (TIR) a outro suspeito.
Os arguidos estão indiciados por burla informática, falsidade informática, acesso ilegítimo, branqueamento de capitais e associação criminosa.
Durante a operação, os elementos da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica apreenderam 200 mil euros, um apartamento, um automóvel, uma arma de fogo e diversos elementos de prova.
Os arguidos são suspeitos de pertenceram a um "grupo criminoso organizado" e que se dedicava ao denominado "phishing bancário, na modalidade de smishing e vishing", através do envio de mais de 500 mil mensagens [SMS] fraudulentas, tendo provocado prejuízos no valor de mais um milhão de euros.
As mensagens, cuja origem era aparentemente de uma instituição bancária, continuam um texto padrão que induzia a vítima a carregar num endereço eletrónico supostamente para evitar uma multa", referia o comunicado da PJ.
Ao acederem ao 'link', as vítimas entravam num 'site' da internet semelhante à página do banco e forneciam as suas credenciais de acesso ao serviço 'homebanking'.
De seguida, as vítimas eram contactadas pelo telefone por alguém que dizia ser do serviço de segurança do banco, mas cujo propósito era "validar a transferência bancária ilícita realizada".
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