O despacho presidencial hoje publicado no Diário da República, refere que a despesa é relativa a um contrato para a construção e apetrechamento do Instituto de Anatomia e Medicina Forense (morgue) Central de Luanda e um contrato de fiscalização da obra, delegando as competências do procedimento concursal na ministra da Saúde.
O despacho justifica a adoção de um procedimento célere a nível contratual face "à preocupação e urgência do executivo para implementar projetos de incidência central", com impacto na melhoria dos serviços.
O projeto tinha sido aprovado em junho de 2017, havendo agora "necessidade de se proceder à atualização dos custos aprovados em função da transferência do local, bem como o seu redimensionamento, para assegurar a continuidade da execução do projeto", justifica o diploma.
Na semana passada João Lourenço deu também aval à construção de um novo hospital no Bengo, num valor aproximado de 53 milhões de euros, através da linha de financiamento da Luminar Finance, ligada ao grupo israelita Mitrelli, com atividade em vários setores em Angola.
A Luminar Finance vai ser também responsável pelo crédito de 633 milhões de euros para a construção de três novas centralidades, nas províncias do Cunene, Bengo e Cabinda, num total de 5.000 casas, aprovada num outro despacho presidencial de 29 de abril.
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