Em comunicado hoje divulgado, o Instituto Politécnico da Guarda (IPG), presidido por Joaquim Brigas, refere que dos candidatos às várias escolas "foram colocados 242 novos estudantes estrangeiros nos seus cursos".
"Há uma procura crescente do Politécnico da Guarda por parte dos estudantes internacionais. Reconhecem a qualidade do ensino do IPG, a sua ligação ao mercado das empresas e das organizações públicas e, sobretudo, a sua capacidade de investigação e de inovação científica", afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG, citado na nota.
Para este responsável, a procura da instituição por estudantes internacionais "é o reconhecimento do processo de requalificação das quatro escolas, iniciado nos últimos anos".
"Tem a ver com aumento e capacitação do corpo docente, com a abertura de mais cursos, com a forte aposta nos laboratórios e com o facto de a Guarda ser uma cidade segura e com baixo custo de vida", justifica.
Segundo Brigas, no ano passado candidataram-se na 1.ª Fase do Concurso de Acesso e Ingresso ao Ensino Superior de Estudantes Internacionais um total de 716 estudantes e, este ano, foram 3.128, "um aumento que mostra que os estudantes internacionais também procuram escolas que têm a investigação e o ensino focados nos objetivos e nas necessidades da indústria".
Os estrangeiros que este ano mais procuraram os cursos do IPG são, sobretudo, provenientes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mais precisamente do Brasil, de Angola, de Cabo Verde, da Guiné-Bissau e de São Tomé e Príncipe.
Gestão de Recursos Humanos, Comunicação e Relações Públicas e Educação Básica foram as licenciaturas mais procuradas na 1.ª fase das candidaturas, segundo a fonte.
"Haverá um novo concurso dedicado exclusivamente aos estudantes provenientes de países com os quais celebrámos protocolos, nomeadamente da Ásia", adianta Joaquim Brigas.
O presidente do Politécnico reconhece que "há um aumento significativo de estudantes asiáticos" que procuram os cursos ministrados no IPG, "especialmente os de engenharia".
O IPG lembra, ainda, que as suas escolas "têm-se empenhado em preparar profissionais em áreas inovadoras" que qualificam a indústria, entidades desportivas, Instituições Particulares de Solidariedade Social e unidades de saúde.
O IPG tem quatro escolas superiores: Tecnologia e Gestão; Saúde; Educação, Comunicação e Desporto; Turismo e Hotelaria (Seia).
Leia Também: Sustentabilidade não deve "sair de moda", sublinha ministro da Educação