Reforma do Estado social "não é diminuir valor das pensões"
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel de Lemos, alertou hoje, no Funchal, que fazer a reforma do Estado social "não é diminuir o valor das pensões".
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Manuel de Lemos, ao intervir no 1.º Congresso das Instituições Particulares de Solidariedade Social e Misericórdias da Madeira, sublinhou que hoje se fala "muito da reforma do Estado social", mas avisou que a mesma não deve assentar no corte de direitos sociais.
"A reforma do Estado social não é diminuir o valor das pensões, nem aumentar o IVA, o IRS ou desistir de partes substanciais do território nacional, como quando se fecham tribunais, centros de saúde, estacões dos CTT, repartições de finanças", disse o responsável pela União das Misericórdias, salientando que "quando assim se procede está-se a desistir do território nacional".
O presidente da UMP advertiu que a austeridade não pode "cegar" as pessoas "às noções mais essenciais de humanidade e de solidariedade de cidadãos que pertencem à mesma pátria, que partilham o passado e querem construir o futuro".
Manuel de Lemos considerou positivo o processo, em curso, de regulamentação da lei da economia social, que "justamente coloca num quadro de desenvolvimento as instituições de economia social".
O congresso decorre até sábado, subordinado ao tema "Novos compromissos, novas respostas, repensar o terceiro setor".
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