Autarca de Coimbra apela ao "fim da maledicência" sobre a cidade
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, apelou hoje ao "fim da maledicência" sobre a cidade, argumentando que, apesar da pandemia de covid-19, Coimbra está hoje "muito melhor", mais coesa e dinâmica.
© Global Imagens
País Manuel Machado
"Apesar da pandemia, [Coimbra] está hoje muito melhor, mais coesa, mais briosa, mais dinâmica. Apelo por isso, neste ano tão específico, ao fim da maledicência", afirmou Manuel Machado, no discurso que proferiu na sessão solene comemorativa do Dia da Cidade.
"Não pode valer tudo e dizer mal de Coimbra é um exercício de autoflagelação e de falta de amor próprio que não compensa e que em nada ajuda ao desenvolvimento da nossa cidade", frisou Manuel Machado.
O Presidente da Câmara acrescentou que a maledicência "não ajuda à autoestima" dos munícipes e empresários "nem à valorização de Coimbra no quadro nacional e internacional".
Assegurando que o futuro do município "está a ser projetado e assegurado com rasgo e inovação", o autarca socialista deixou um 'recado' ao Governo, reafirmando que "não pode haver mais delongas nas decisões inadiáveis sobre a nova Maternidade de Coimbra nem sobre o Hospital dos Covões".
No dia em que foram homenageadas diversas instituições, empresas, associações e personalidades, da cultura à saúde e apoio social, passando, entre outras áreas, também pela tecnologia, inovação, desporto ou comunicação social, Manuel Machado evocou e enalteceu "o papel cada vez mais fulcral do jornalismo e dos jornalistas na nossa sociedade".
Um dos homenageados com a Medalha da Cidade foi o Diário de Coimbra, "o mais antigo diário português que se mantém na família do seu fundador", tendo Manuel Machado definido o jornal, fundado há 90 anos, como "uma referência na imprensa regional portuguesa", e destacando-lhe a "longevidade, qualidade e valores da liberdade, da independência, do regionalismo e da ética republicana".
"Valores esses que ganham uma especial e crescente relevância num tempo em que, um pouco por toda a parte, ganham força movimentos populistas, campanhas de desinformação e a propagação das chamadas 'fake news' nas redes sociais (...) Apelamos a que os jovens, de todas as idades, não dispensem os meios tradicionais para se informarem fidedignamente sobre a cidade, o país e o mundo", argumentou o autarca de Coimbra.
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