"Após sintomas de falta de paladar por parte de um militar, toda a guarnição foi submetida a testes PCR, os quais revelaram 14 casos positivos e 12 negativos", adianta a Marinha, numa nota publicada no seu 'site'.
A Marinha Portuguesa salienta que todos os procedimentos previstos para estes casos foram cumpridos com "o apoio e coordenação das autoridades sanitárias do Funchal".
Os militares com teste positivo foram transferidos para uma unidade hoteleira e os restantes mantêm-se a bordo do navio a cumprir isolamento profilático.
Todos os elementos "encontram-se bem", refere a nota.
A nível operacional, "o NRP Sines, em missão atualmente, vai reforçar o dispositivo naval padrão na Zona Marítima da Madeira, cumprindo todas as missões previstas".
O navio patrulha costeiro NRP Douro estava a cumprir uma missão de três meses na Madeira, que teve início em 15 de julho.
O navio partiu dia 13 de julho da Base Naval de Lisboa para uma missão de três meses na Zona Marítima da Madeira, para efetuar ações de fiscalização, controlo, busca e salvamento, anunciou a Martinha Portuguesa na altura.
"A embarcação, comandada pela primeiro-tenente Diana Oliveira Martins Azevedo, fica a partir de quinta-feira [15 de julho] encarregada de zelar pela segurança da Zona Económica Exclusiva ao largo do arquipélago", lia-se numa nota divulgada na ocasião.
A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.268.017 mortos em todo o mundo, entre mais de 200,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o último balanço da France-Press com base em dados oficiais.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.457 pessoas e foram registados 984.985 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
Leia Também: Falta de visibilidade obriga aviões para a Madeira a regressar a Lisboa