Os dois portugueses acusados de agressão sexual que estão em prisão preventiva em Gijón, Espanha, vão continuar detidos. Segundo avança a TVI24, foi-lhes negado o primeiro recurso para libertação.
Germán Inclán, o advogado espanhol que tem a seu cargo a defesa dos portugueses, indicou à estação de Queluz que pediu a revisão das medidas de coação. O causídico pretendia que os portugueses fossem libertados sob fiança ou transferência para um estabelecimento prisional em Portugal, com obrigação de presença em todos os trâmites.
O juiz que tinha decretado, inicialmente, a prisão preventiva considerou agora que há perigo de fuga, motivo pelo qual negou o recurso.
Germán Inclán seguirá agora com o caso para as instâncias seguintes, neste caso o Tribunal Provincial.
Recorde-se que, no dia 24 de julho, quatro cidadãos portugueses foram detidos por suposta violação múltipla e abusos sexuais a duas mulheres de 22 e 23 anos, numa pensão em Gijón, no norte do país.
As duas mulheres, uma asturiana e outra basca, queixaram-se de ter encontrado um homem num bar e que viajaram com ele para a pensão onde estava hospedado para um encontro sexual. No caminho, terão apanhado um segundo homem e, ao chegar à pensão, estavam lá outros dois. Todos eles terão obrigado as queixosas a manter relações sexuais.
Segundo Germán Inclán adiantou na altura, os suspeitos, que terão menos de 30 anos e, em Portugal, têm "um emprego estável", insistem na sua inocência e que as relações sexuais terão sido consentidas.
Entretanto, dois dos acusados receberam ordem de libertação provisória e os outros dois continuam detidos no centro penitenciário das Astúrias.
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