O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, esteve presente na manhã desta terça-feira em Arroios, para assinalar a reabertura da estação de metro desta freguesia lisboeta, após quatro anos de obras.
Confrontado no local, pelos jornalistas, com o facto de a obra ter demorado quase mais três anos do que o previsto e de este atraso ter fechado muitos negócios, o governante recusou essa ideia.
"Não conheço nenhum negócio em concreto que tenha encerrado e estranho muito que me diga que são muitos. Conheço, aliás, os lojistas, falamos com eles", garantiu, acrescentando que "esta era a obra que nós tínhamos de fazer".
Apesar disso, Matos Fernandes admite que "houve um azar pelo meio", o "empreiteiro faliu, são coisas que acontecem".
Para o ministro, o que interessa neste momento é que "a obra está pronta" e que "toda esta estação é uma estação nova com um belíssimo painel de Nikias Skapinakis que estava guardado".
Nestes quatro anos de obras, revelou ainda Matos Fernandes, "criámos a possibilidade de aqui poder parar um comboio com as seis carruagens. Esta estação não tinha de facto esta extensão da plataforma e, por isso, aquilo que tivemos a fazer, sem nunca interromper a circulação do metro, nem a circulação dos automóveis à superfície, foi estender o cais da estação em cerca de mais 20 metros em cada topo".
Além disso, prosseguiu, "naturalmente, aproveitando que a estação estava vazia, criámos aqui condições para, por exemplo, pessoas com mobilidade reduzida poderem descer à própria plataforma e subir à superfície com estes três elevadores que foram feito e, enfim, todo este novo ar do metro".
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