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Vacinas mais baratas para maiores de 65 anos

O custo das duas vacinas contra a bactéria que pode provocar doenças como a pneumonia vai baixar no próximo mês para os maiores de 65 anos, segundo uma portaria publicada hoje em Diário da República,

Vacinas mais baratas para maiores de 65 anos
Notícias ao Minuto

13:46 - 21/09/21 por Lusa

País Pneumonia

A comparticipação passa dos atuais 37% para 69%.

Aumentar o acesso à vacinação e reduzir a mortalidade são dois dos objetivos da portaria do Ministério da Saúde, que decidiu subir a comparticipação no preço das duas vacinas pneumocócicas: a PSV 23 e a PCV 13.

As doenças pneumocócicas são provocadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae que causa doenças como pneumonia, meningite ou septicemia.

O diploma hoje aprovado prevê que a percentagem de comparticipação passa a ser de 69 % no caso das vacinas PSV 23 para pessoas a partir dos 65 anos assim como para a PCV 13 para "pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e uma das condições clínicas para as quais a gratuitidade se encontra prevista em norma da Direção-Geral da Saúde (DGS), sobre vacinação contra infeções pelo Streptococcus pneumoniae".

O diploma entra em vigor a 01 de outubro e a dispensa destas vacinas é efetuada em farmácia de oficina.

"A introdução da vacina conjugada de 13 valências (PCV 13) no Programa Nacional de Vacinação, em 2015, permitiu atingir coberturas vacinais muito elevadas, diminuindo a incidência da Doença Invasiva Pneumocócica (DIP) nos grupos pediátricos. A vacinação das crianças teve ainda repercussões nos serotipos circulantes e na dinâmica da doença nos outros grupos etários, verificando-se efeito indireto na proteção dos mais velhos", refere o despacho.

Atualmente, a maior incidência de DIP em Portugal verifica-se na pessoas com mais de 65 anos de idade.

"Sem prejuízo do regime geral de comparticipação para as vacinas PCV 13 e PSV 23, o aumento da comparticipação destas vacinas para os maiores de 65 anos, através do presente regime excecional, é uma medida que visa aumentar a acessibilidade à vacinação, reduzir a incidência e a mortalidade por DIP, prevenir as complicações e sequelas da doença num grupo vulnerável e ainda diminuir o seu impacte social".

Esta alteração estava prevista na lei do Orçamento do Estado para este ano.

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