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Paulo Guichard foi detido na 5.ª feira à chegada a Portugal

Paulo Guichard foi detido na quinta-feira à noite, à chega a Portugal do Brasil, para cumprir pena de prisão efetiva. A defesa já apresentou um pedido de habeas corpus.

Paulo Guichard foi detido na 5.ª feira à chegada a Portugal
Notícias ao Minuto

12:24 - 08/10/21 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Guichard

O ex-administrador do Banco Privado Português (BPP) Paulo Guichard, condenado a nove anos e seis meses por crimes económico-financeiros graves ligados ao banco, que residia no Brasil, foi detido na quinta-feira à chegada a Portugal para cumprir pena de prisão efetiva, avança a SIC Notícias. A defesa já apresentou um pedido de habeas corpus. 

Paulo Guichard está preso no Estabelecimento Prisional do Porto para cumprimento de pena de cadeia num dos processos em que foi condenado.

A defesa já apresentou um pedido de habeas corpus, alegando que há uma reclamação para o Tribunal Constitucional que impede o trânsito em julgado dessa condenação, motivo pelo qual não poderia ter sido detido.

Deste modo, já não vai ser presente à juíza do Juízo Central Criminal de Lisboa, a quem tinha enviado um requerimento no qual se propunha a apresentar e entregar o seu passaporte ao tribunal, passando a residir no Porto.

"Perante o enorme abalo social provocado pela fuga do arguido João Rendeiro (ex-presidente do BPP) e as suspeições públicas que de imediato se fizeram sentir sobre o risco de ser o próximo arguido deste processo a subtrair-se à ação da Justiça, é intenção do arguido Paulo Guichard passar novamente a residir em Portugal", menciona o requerimento.

Paulo Guichard tinha informado o tribunal que não se iria opor à promoção avançada pelo Ministério Público para que fique sujeito à proibição de se ausentar do país, com entrega do passaporte.

O ex-administrador foi condenado a nove anos e seis meses por crimes económico-financeiros graves ligados ao BPP, não tendo a pena transitado em julgado.

Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital e Fernando Lima já expressaram publicamente repúdio pelo que consideram ter sido a fuga de João Rendeiro para o estrangeiro e em paradeiro incerto, furtando-se assim à justiça.

Leia Também: Rendeiro. Portugal pede registos de entradas e saídas ao Reino Unido

 

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