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UNICEF reforça contribuição da vacinação mundial para o fim da pandemia

O Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas, UNICEF, afirma que representando a Covid-19 uma “emergência global” requer também soluções a este nível.

UNICEF reforça contribuição da vacinação mundial para o fim da pandemia
Notícias ao Minuto

13:25 - 02/11/21 por Notícias ao Minuto

País Vacinação Covid-19

Num comunicado à imprensa, a UNICEF apelou hoje ao apoio do plano de vacinação em curso que tem como objetivo “adquirir, armazenar e distribuir” mais de 3 mil milhões de doses de vacinas até ao final do ano com o intuito de imunizar colaboradores da área da saúde e grupos de risco nos países mais pobres. 

Reforça ainda que se continua a viver um clima de insegurança, sendo que a ausência de vacinação é consequente do aumento da probabilidade do surgimento de novas variantes do vírus e que “a garantia do acesso às vacinas Covid-19, aos países mais vulneráveis é determinante”.

A  Diretora Executiva da UNICEF Portugal, Beatriz Imperatori, defende que “é necessário vacinar pelo menos 30% da população de cada país no mundo até ao final de 2021 e pelo menos 70% até à primeira metade de 2022”. Atualmente, nos países mais vulneráveis regista-se apenas 2,8% de vacinados.

A diferença no número de pessoas que receberam primeira dose da vacina é bastante acentuada entre países de menor e maior rendimento. Regista-se apenas 1,3% de indivíduos totalmente vacinados em países de baixos rendimentos, enquanto em países com maiores rendimentos a percentagem é de 59,4%.

Segundo a UNICEF, para atingir uma taxa de vacinação de 30% nos países com menos recursos e administrar as duas doses da vacina serão necessárias mais de 3 mil milhões de doses até ao final do ano. Para isso, estabeleceu uma meta de aproximadamente 837 euros, razão pela qual lança agora apelo humanitário.

O Fundo de Emergência Internacional defende que é necessário “o urgente desenvolvimento e o acesso equitativo a testes, tratamentos e vacinas” de forma a apostar na recuperação económica mundial e evitar assim uma ”catástrofe” nos países mais vulneráveis.

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