Marcelo afasta nova Emergência. "O que interessa é número de internados"
Presidente sublinha que, atualmente, "o que interessa é o número de internados, o número de cuidados intensivos e o número de mortes".
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País Estado de Emergência
O Presidente da República afastou, esta quinta-feira, a necessidade de declarar um novo Estado de Emergência perante a possibilidade de o país chegar aos oito mil casos diários na altura do Natal.
"Oito mil casos estaria ainda aquém do que tínhamos há um ano e, sobretudo, com uma grande diferença: há um ano não se testava aquilo que testamos hoje", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, em Estrasburgo, onde está para participar na sessão de homenagem ao antigo Presidente da República de França Valery Giscard d`Estaing. "Hoje testa-se e tem de se testar."
O Presidente sublinhou ainda que, atualmente "o que interessa é o número de internados, o número de cuidados intensivos e o número de mortes".
"E aí tem havido uma estabilidade tendencial", apontou. "É uma situação diferente, a vacinação está a ter uma adesão massiva dos portugueses."
Marcelo admite, "aqui e ali" medidas restritivas, como também esta quarta-feira admitiu o Primeiro-ministro, "mas não aquilo que se passou há um ano".
Ainda sobre o Natal, o Chefe do Estado garantiu que os portugueses terão o Natal que quiserem. "Eles estão a querer, e bem, vacinar-se, e se continuarem a querer vacinar-se, se aderirem como têm aderido à vacinação, e se ao mesmo tempo respeitarem as regras sanitárias, terão um Natal que é simultaneamente de abertura e de bom senso", assegurou.
Recorde-se que, esta quarta-feira, a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, antecipou, em entrevista à RTP, que Portugal poderá duplicar o número de infeções pelo novo coronavírus dentro de cerca 26 dias, ou seja, ter oito mil casos por dia por volta da altura do Natal.
[Notícia atualizada às 12h38]
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