O órgão de cúpula dos bispos católicos portugueses enviou um apelo às dioceses, paróquias, congregações religiosas e outras instituições da Igreja no sentido o aumento da "capacidade de acolhimento" de migrantes e refugiados, promovendo "comunidades mais inclusivas", segundo informação da agência Ecclesia.
Na quarta-feira, na audiência geral, o Papa Francisco lembrou que, "graças à generosa abertura das autoridades italianas", levou para Roma "um grupo de pessoas" que conheceu durante a recente viagem que efetuou a Chipre e à Grécia.
De acordo com as palavras do pontífice, "é um pequeno sinal", que disse esperar que sirva de "estímulo para outros países europeus, para que permitam às realidades eclesiais locais de se encarregar de outros irmãos e irmãs que precisam urgentemente de serem recolocados, acompanhados, promovidos e integrados com urgência".
Na sequência destas palavras do Papa, a Conferência Episcopal manifestou-se "empenhada em continuar a mobilizar dioceses, paróquias, congregações religiosas e outras instituições, para dentro de pouco tempo aumentar a capacidade de acolhimento e proteção de famílias vulneráveis, promovendo, de forma articulada e com a vontade dos próprios, comunidades mais inclusivas", segundo um comunicado citado pela Ecclesia.
Os bispos portugueses sublinham que "Portugal é um pequeno país que tem acolhido requerentes de asilo e refugiados de diferentes nacionalidades, menores migrantes e, ultimamente através de um corredor humanitário, acolheu refugiados afegãos, num processo que envolveu o Estado, instituições privadas e da Igreja".
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