Forças Armadas têm militares em inquéritos epidemiológicos
As Forças Armadas têm atualmente 323 militares dos três ramos divididos por 21 equipas para ajudar nos inquéritos epidemiológicos e no agendamento de vacinas no âmbito da covid-19, número que deverá ser reforçado nos próximos dias.
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País Covid-19
De acordo com dados avançados pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) à Lusa, na realização de contactos prévios e inquéritos epidemiológicos, bem como no agendamento de vacinas "estão atualmente empenhados 323 militares da Marinha, Exército e Força Aérea, divididos por 21 equipas, estando a operar em apoio às Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, e às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores".
Segundo o EMGFA, esta segunda-feira estavam empenhados 270 militares divididos por 18 equipas, o que representa um aumento de 53 militares envolvidos nestas tarefas desde então.
O reforço surge depois de pedidos feitos pela ARS Norte e LVT ao EMGFA, no dia 24 de dezembro, altura em que foram ativadas mais quatro equipas, duas para cada ARS -- sendo que três já entraram em funções.
Estas equipas fazem contactos prévios e inquéritos epidemiológicos, desde novembro de 2020 e agendamento de vacinas desde março de 2021, adiantam.
Ainda ao nível de apoio logístico, as Forças Armadas estão a realizar o transporte de vacinas contra a covid-19 "na Região Autónoma da Madeira, entre a Madeira e o Porto Santo, pela Força Aérea", e disponibilizaram 11 centros de acolhimento de doentes, localizados em unidades militares dos três ramos, com 647 camas, para apoio ao Serviço Nacional de Saúde e ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
"A Estrutura de Apoio de Retaguarda, da Escola de Tecnologias Navais, no Alfeite, tem atualmente oito utentes covid-19", acrescentam, que segundo o EMGFA estão "assintomáticos e autónomos".
Entre as tarefas atualmente desempenhadas pelas Forças Armadas, continuam, está o "apoio a três secretários de Estado nomeados como Coordenadores Regionais do combate à pandemia no Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo, através de oficiais do Instituto Universitário Militar que contribuem para a coordenação de atividades nas diferentes regiões do país", bem como o apoio ao plano de vacinação contra a covid-19 e gripe em Portugal com 13 militares, que constituem o Núcleo de Assessoria ao Ministério da Saúde, "no planeamento, operacionalização e controlo" deste plano.
As Forças Armadas cederam ainda instalações em vários pontos do país para apoio à vacinação da gripe e covid-19, como as do Centro de Saúde Militar de Coimbra, do Exército, cedidas ao Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego para apoio à vacinação, entre outras.
Portugal registou hoje 26.867 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, um novo máximo desde o início da pandemia, e mais 12 mortes associadas à covid-19, indicam números divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Segundo estimativas avançadas na terça-feira pela ministra Marta Temido, em 7 de janeiro, Portugal poderá ter 37 mil novos casos diários de covid-19.
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