Depois da Região Autónoma da Madeira decidir reduzir para cinco dias o período de isolamento, uma possível redução em Portugal continental também está já a ser equacionada. De acordo com a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, a decisão será "provavelmente comunicada" na manhã desta quinta-feira.
Avança Graça Freitas, em entrevista À RTP3, que "a decisão será conhecida nas próximas horas".
Relativamente a se esta redução será para cinco ou sete dias, a diretora-geral da Saúde afirma não poder dizer, por enquanto.
"Estamos a pensar fazer uma proposta, muito rápida, dentro de horas, para que as pessoas que não têm sintomas, mesmo sendo positivas, não só tenham o período de isolamento mais encurtado como possam ficar em autovigilância e só se aparecerem sintomas ligam para a Linha SNS24", detalha Graça Freitas.
A diretora-geral da Saúde aponta ainda que estão a ser criados automatismos para que a Linha SNS24 se adapte à procura que a variante Ómicron tem criado. Os doentes, mesmo que positivos, podem por isso não ser contactados por um médico, desde que se mantenham sem sintomas durante o período de autovigilância.
No que diz respeito ao número de casos, que tem batido recordes em Portugal, Graça Freitas afirma que poderão atingir os 50 mil em janeiro.
"Há projeções para mais dias do que além de dia 7 de janeiro e que envolvem um maior número de casos, na ordem dos 50 mil", indica fazendo referência às projeções do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
"Pode atingir-se o pico no dia 7 de janeiro, mas ainda não sabemos, temos de esperar", aponta ainda a diretora-geral de saúde.
[Notícia atualizada às 22h08]
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